
Era uma outra história agora. Uma nova história.
Que se fez do nada vazio, mas para a Cachinhos Dourados que mergulhava cada vez mais fundo nela isso parecia pouco provável. Pensava nessa novidade como a continuidade de uma história passada que não fôra dela e da qual não fizera parte. Um passado que sujava seu presente e o qual lhe incomodava tanto que em algum momentos explodia. Sem controle.
A explosão própria também lhe incomodava, pois não se orgulhava dela, lhe fazia mal e não conseguia atingir o seu propósito. Seu alvo, o parceiro-escritor, nunca era atingido em cheio.
Nada parecia funcionar assim.
Mas dizia não saber fazer diferente e tentava acreditar nisso. Ele não acreditava. Sabia ter ela a coragem, mas teria a vontade firme para isso? Era um furacão. Ventos turbulentos rodopiando telhados e tempestades ao redor de um centro calmo e de céu limpo. E o que ela era realmente? Toda aquela tempestade ou o olho do furação silencioso?
*
Entre tantas calmarias e tempestades aquela foca acabou lançada por mil-ventos a uma praia distante. Um ilha deserta com água de coco e rede para se espreguiçar. Lá também tinha um urso pardo que vivia a bastante tempo por ali. Foi assim que eles se conheceram, quando a foca pediu para o urso trocar a lâmpada da choupana que suas nadadeiras não alcançavam nem permitiam trocar.
Sabe como é...Focas se atrapalham com as nadadeiras em terra firme! =*
ResponderExcluir"A minha ilha não existe mais
ResponderExcluirSerá que o mar já percebeu
ela desapareceu
Ah se não fosse o amor
pra recolher o óleo que vazou"